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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PRECE DE CARITAS E SUA HISTÓRIA

Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai a força àquele que passa pela provação, dai a luz àquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade! Deus, Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. Pai, Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, e ao órfão o pai! Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, Senhor, para aquele que vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte, a paz, a esperança, a fé. Deus! Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão. E um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor. Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia. Deus, dai-nos a força para ajudar o progresso, afim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem. Assim Seja.

A prece, denominada De Cáritas, tem sido querida e contritamente orada por várias gerações de espíritas. CÁRITAS era um espírito que se comunicava através de uma das grandes médiuns de sua época - Mme. W. Krell - em um grupo de Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicografas da História do Espiritismo, em especial por transmitir poesia (que se constitui no ácido da psicografia), da lavra de Lamartine, André Chénier, Saint-Beuve e Alfred de Musset, além do próprio Edgard Allan Poe. Na prosa, recebeu ela mensagens de O Espírito da Verdade, Dumas, Larcordaire, Lamennais, Pascal, e dos gregos Ésopo e Fenelon. A prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas, de quem são, ainda, as comunicações: "Como servir a religião espiritual"e "A esmola espiritual". Todas as mensagens que Mme. W. Krell psicografada em transe, e, que chegaram até n;os, encontram-se no livro Rayonnements de la Vie Spirituelle, publicado em maio de 1875 em Bordeaux, inclusive, o próprio texto em francês (como foi transmitido) da Prece de Cáritas. Extraído publ. EDICEL

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O ANIMISMO

O ANIMISMO OCORRE QUANDO UMA PESSOAACREDITA QUE ESTÁ INCORPO-
RADA . ELA ASSUME POSTURAS CORPORAIS E ATITUDES DA ENTIDADE QUE
JULGA ESTAR RECEBENDO, E NA REALIDADE ELA ESTA VIVENCIANDO UMA
ILUSÃO INCONSCIENTE. ELA NÃO AGE DE MÁ FÉ, É A PRIMEIRA À SER EN-
GANADA. NESSES CASOS, SE ELA NÃO FOR DEVIDAMENTE ORIENTADA, PODE
ABRIR A PORTA PARA ESPÍRITOS LEVIANOS COMPLICANDO AINDA MAIS AS
COISAS PARA ELA E PARA SEUS CONSULENTES.
COMO ENFIM, ESTABELECER A CONFIANÇA, JÁ QUE PODEMOS SER VÍTIMAS
DE ESPÍRITOS DEBOCHADOS, MÉDIUNS MISTIFICADORES E MENTIROSOS,
E AINDA MÉDIUNS ILUDIDOS POR SI MESMOS.

CURIMBA

Curimba é o nome que damos para o grupo responsável pelos toques e cantos sagrados dentro de um terreiro de Umbanda. São eles que percutem os atabaques (instrumentos sagrados de percussão), assim como conhecem cantos para as muitas “partes” de todo o ritual umbandista. Esses pontos cantados, junto dos toques de atabaque, são de suma importância no decorrer da gira e por isso devem ser bem fundamentados, esclarecidos e entendidos por todos nós.
Muitas são as funções que os pontos cantados têm. Primeiramente uma função ritualística, onde os pontos “marcam” todas as partes do ritual da casa. Assim temos pontos para a defumação, abertura das giras, bater cabeça, etc.Temos também a função de ajudar na concentração dos médiuns.Os toques assim como os cantos envolvem a mente do médium, não a deixando desviar – se do propósito do trabalho espiritual.
A Curimba também é de suma importância para a manutenção da ordem nos trabalhos espirituais, com os seus pontos de “chamada” das linhas, “subida”, “firmeza”, “saudação”, etc. Entendam bem, os guias não são chamados pelos atabaques como muitos dizem. Todos já encontram – se no espaço físico – espiritual do terreiro antes mesmo do começo dos trabalhos. Portanto a curimba não funciona como um “telefone”, mas sim como uma sustentadora da manifestação dos guias. O que realmente invoca os guias e os Orixás são os nossos pensamentos e sentimentos positivos vibrados em vossas direções. Muitas vezes ao cantar expressamos esse sentimentos, mas é o amor aos Orixás a verdadeira invocação de Umbanda.
Mulheres também podem ser atabaqueiras e curimbeiras, SIM! O “cargo” de ogã vem do candomblé e apenas é dado a pessoas do sexo masculino. A mulher no Candomblé não toca atabaque, por alguns dogmas da religião, principalmente em relação à menstruação. Na Umbanda não importamos dogmas e conceitos do candomblé, mas sim seguimos os nossos, passados diretamente pelos nossos guias e mentores. Nuca vimos um caboclo ou preto – velho proibindo mulher de tocar atabaque, por isso afirmamos, na Umbanda mulher toca e canta sim e, diga – se de passagem, muitas vezes melhor do que os próprios homens.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

INCORPORAÇÕES DE POMBA GIRA

AS INCORPORAÇÕES DE POMBAGIRAS ESTÃO FORTEMENTE ASSOCIADAS ÀS
MANIPULAÇÕES ENERGÉTICAS DO CHAKRA BÁSICO, OU GENÉSICO.
O MÉDIUM SENTE A APROXIMAÇÃO DA ENTIDADE PELA MUDANÇA VIBRACIO-
NAL QUE OCORRE NESSA REGIÃO DE SEU CORPO. ESSA INFLUÊNCIA SE MANI-
FESTA COM SENSAÇÕES DE VIGOR, AUTO-CONFIANÇA, DETERMINAÇÃO E CO-
RAGEM. POMBAGIRAS SÃO SENHORAS DE SI MESMAS, E O MÉDIUM PASSA ISSO.
MÉDIUNS INCORPORADOS POR POMBAGIRAS POSSUEM UM OLHAR DIRETO,
MARCANTE, DESAFIADOR E POR VEZES TRANSMITEM A SENSAÇÃO DE CONHE-
CER NOSSOS SEGREDOS PROFUNDOS - E CONHECEM MESMO.
POSSUEM ATITUDE SENSUAL SEM EXPRESSAR A MÍNIMA VULGARIDADE.
SEMPRE EXISTE NAS INCORPORAÇÕES DE QUALQUER ENTIDADE, O QUE CHA-
MAMOS DE TERCEIRA ENERGIA. OS ESPÍRITOS QUANDO INCORPORADOS, CO-
MUNICAM-SE ATRAVÉS DO MÉDIUM, LOGO PODEMOS CONCLUIR QUE A EXTE-
RIORIZAÇÃO DESSA COMUNICAÇÃO DEPENDE DO MÉDIUM.
UM DOS ARGUMENTOS DOS INCRÉDULOS É QUE SE O ESPÍRITO É O MESMO,
DEVERIA SE COMPORTAR DE MODO RIGOROSAMENTE IGUAL, MESMO EM
PESSOAS ABSOLUTAMENTE DIFERENTES.
AMIGOS, A GRANDE MAIORIA DAS INCORPORAÇÕES SE DA DE MODO CONSCI-
ENTE OU SEMI-INCONSCIENTE, COM A CONSCIÊNCIA DO MÉDIUM. ELE NÃO
TEM O DOMÍNIO TOTAL DA SITUAÇÃO, É UM EXPECTADOR, MAS AINDA ESTÁ
ALI, NÃO FOI DORMIR NA ARUANDA.
OS RECURSOS QUE O MÉDIUM OFERECE AO ESPÍRITO COMUNICANTE VARIAM
DE PESSOA PARA PESSOA. POR EXEMPLO UMA MÉDIUM EXTROVERTIDA E QUE
SEJA BAILARINA PROFISSIONAL, PODERÁ OFERECER À ENTIDADE POSSIBILI
DADES DE DANÇAR LINDAMENTE. JÁ A MESMA ENTIDADE INCORPORADA NU-
MA MULHER ACANHADA E QUE NÃO SAIBA DANÇAR, SE DESEJAR RODOPIAR,
IRÁ ENCONTRAR RESISTÊNCIA POR PARTE DA MÉDIUM, GERANDO MAIS DIFI-
CULDADES EM SUA MANIFESTAÇÃO.
ENTÃO, QUEM FALOU COM A POMBAGIRA X INCORPORADA NA BAILARINA,
ESTRANHARÁ SUA MANIFESTAÇÃO NA MOÇA QUE NÃO GOSTA DE DANÇAR.
A TERCEIRA ENERGIA É A RESULTANTE DA COMBINAÇÃO
PERSONALIDADE DO MÉDIUM + PERSONALIDADE DO ESPÍRITO.
COMO EXISTEM UMA INFINIDADE DE ESPÍRITOS E CAVALOS (MÉDIUNS)
AS COMBINAÇÕES RESULTANTES SÃO ILIMITADAS.
EXISTE AINDA O PROBLEMA DA MISTIFICAÇÃO DO MÉDIUM, OU SEJA, ELE
FINGE QUE ESTÁ INCORPORADO COM TAL ENTIDADE. SEUS MOTIVOS VARIAM
DESDE OBTER SEGREDOS E VANTAGENS FINANCEIRAS ATÉ A CHANCE DE DI-
ZER O QUE ELE TEM VONTADE E NÃO TEM CORAGEM.
MUITOS CAVALOS INCORPORADOS OU NÃO SE APROVEITAM DA MANIFESTA-
ÇÃO SENSUAL E DIRETA DAS POMBAGIRAS PARA COLOCAREM PARA FOR
SEUS DESEJOS REPRIMIDOS, COM COMPORTAMENTOS QUE NÃO OUSARIAM
POR SI MESMOS.
COM O TEMPO E UM POUCO DE SENSIBILIDADE APRENDEMOS A RECONHECER
ESSAS FRAUDES.
OUTRA QUESTÃO PROBLEMÁTICA QUE ENVOLVE INCORPORAÇÕES É A DO
ANIMISMO. ESSA É MAIS DIFÍCIL DE SER IDENTIFICADA QUE A DA MISTIFI-
AÇÃO.
O ANIMISMO OCORRE QUANDO UMA PESSOAACREDITA QUE ESTÁ INCORPO-
RADA . ELA ASSUME POSTURAS CORPORAIS E ATITUDES DA ENTIDADE QUE
JULGA ESTAR RECEBENDO, E NA REALIDADE ELA ESTA VIVENCIANDO UMA
ILUSÃO INCONSCIENTE. ELA NÃO AGE DE MÁ FÉ, É A PRIMEIRA À SER EN-
GANADA. NESSES CASOS, SE ELA NÃO FOR DEVIDAMENTE ORIENTADA, PODE
ABRIR A PORTA PARA ESPÍRITOS LEVIANOS COMPLICANDO AINDA MAIS AS
COISAS PARA ELA E PARA SEUS CONSULENTES.
COMO ENFIM, ESTABELECER A CONFIANÇA, JÁ QUE PODEMOS SER VÍTIMAS
DE ESPÍRITOS DEBOCHADOS, MÉDIUNS MISTIFICADORES E MENTIROSOS,
E AINDA MÉDIUNS ILUDIDOS POR SI MESMOS.

EXISTE A LEI MENTAL ONDE OS SEMELHANTES SE ATRAEM.
DISSO CONCLUÍMOS QUE SE SOMOS ATRAÍDOS PARA CHARLATANISMO E
ILUSÃO, TEMOS OBRIGATORIAMENTE QUE ESTAR NA MESMA FREQUÊNCIA
VIBRATÓRIA DESSAS CRIATURAS.
LOGO SE NOSSA INTENÇÃO É BOA E NOSSA FÉ VERDADEIRA, SEREMOS ATRAI-
DOS PARA MÉDIUNS QUE TRABALHEM VERDADEIRAMENTE COM ENTIDADES
DE LUZ.

alguns termos usado na umbanda

Abrir os caminhos - retirar os entraves energéticos e espirituais que estejam impedindo o fluxo natural da vida da pessoa
Amarrado - enfeitiçado para se apaixonar por alguem ficar preso a ele
Amarrado - enfeitiçado pra que a vida não flua em nenhum aspecto
Amuleto - Objeto confecciondo e cruzado para desviar energias negativas
Alguidar - vasilhame de barro
Aparelho - médium, cavalo
Arriar - fazer a entrega no local da vibração específica
Assentar - preparar os fundamentos (elementos ) do Orixá ou Exú em um determinado lugar
Axé - Energia vital presente em todos os reinos da natureza, e manipulada magisticamente na Umbanda e nos Cultos de Nação, através de rituais e oferendas
Azeite de dendê - Óleo extraído do dendezeiro,indispensável as oferendas à Exú , também usado na comida de diversos Orixás. É usado em algumas oferendas às Pombas Giras
Banda - grupo, falange
Bombo Gira - Pomba Gira
Baixar - incorporar
Burro - cavalo, médium, aparelho
Cabeça de Legião - Exús e Pombas Giras de hierarquia, comandantes, chefes de legiões
Calunga - cemitério
Calunga Grande - Oceano, mar
Cambono ou cambone - médium auxiliar do médium de incorporação
Catulá - anular um trabalho maléfico
Cavalo - médium de incorporação, na Umbanda
Centro - Terreiro, Tenda de Umbanda
Coisa feita - trabalho para o mal, despacho maléfico, feitiço, bruxaria
Comadre - Termo carinhoso de referencia às Pombas Giras
Compadre - termo carinhoso de referência aos Exús
Congar - altar onde ficam as imagens representativas dos Orixás e Guias
Corpo Fechado - protegido da influência de espíritos nefastos
Corredor de Giras - frequentador de giras diversas
Curimba - Conjunto de instrumentos musicais do Terreiro
Demanda - trabalho de magia negra, ataque espiritual
Demandar - tomar providências de defesa, mandar de voltar
Desatar nó - desfazer trabalhos
Descarga - limpeza energética-espiritual
Desmanchar trabalhos - anular um trabalho negativo
Despachar - entregar
Despachar - mandar embora espíritos atormentadores
Ebó - Despacho
Ebó - Presente, oferenda, comida para Exú
Eguns - denominação a todos os espíritos desencarnados (bons ou maus)
Eledá - Anjo da guarda
Elegbará - título de Exú, termo usado nos Cultos de Nações (Candomblé)
Encosto - espírito que consciente ou inconsciente, com boa ou má intenção está próximo de encarnados e pode prejudicar de modo quase imperceptível ou de modo devastador, inclui-se os obsessores, espíritos familiares, kiumbas, etc.
Deve ser encaminhado através de orações, sessções kardecistas, trabalhos de Umbanda e Nação.
Encrusar - ritual que consiste em riscar (desenhar) uma cruz,na nuca, nas palmas das mãos. na testa, nas solas dos pés. E em outros pontos do corpo do médium, para prepará-lo para algum rito, para protegê-lo, "fechar o corpo", ou ainda para estabelecer maior comunicação mediúnica.
Encruza - o mesmo que encruzilhada
Encruzilhada - Local de entrecruzamento de forças, portal de acesso, vulgarmente comparado às encruzilhadas das ruas nas cidades.
Engambelo -pequenas oferendas e presentes para Exús, para após o recebimento do que se pediu, oferecer algo mais significtivo ou que exija maior esforço
Falange - grupos
Falangeiro - pertencente a falange
Fechar a gira - encerrar os trabalhos
Gira - conjunto dos médiuns que estão trabalhando no Terreiro, trabalhos
Gira (correr a gira) comunicação entre espíritos, caminhos que o espírito faz entre dimensões para saber o que está acontecendo. Comunicação entre falanges
Guardião - Responsável em zelar pela seguança de algo ou alguém.
Guardião - Exú de hierarquia
Guardiã - Pomba Gira de hierarquia
Guia - Mentor, protetor, orientador espiritual
Guia - colar de miçangas, cristal ou porcelana, usados pelos médiuns
Hora Grande - meia noite em ponto
Horas abertas - das 06:00 às 18:00 horas
Horas fechadas - as demais das 18:00 ás 06:00
Imantação - processo magístico relizado com o propósito de atrair energias e forças positivas para um determinado objeto.
Kiumba - ou Quiumba - espírito maléfico obsessor, debochado, mentiroso
Linha - Seguimento vibracional, composto por falanges
Linha Cruzada - união de linhas
Macumba - termo antigo pejorativo usado para denominar os cultos afro-brasileiros. Trabalho, feitiço
Macumbado - enfeitiçado
Mãe de Santo - médium feminino chefe do Terreiro, sacerdotisa
Maioral - chefe, poderoso
Maleime - pedido de socorro ou clemência, auxílio ou perdão
Manifestação - a expressividade do guia, quando incorporado no médium
Marafo - cachaça, aguardente
Mironga - feitiço, segredo,mandinga
Mistificação por parte de encarnados - ato de fingir que está incorporado
Mistificação por parte dos espíritos - espíritos que fingem ser quem não são
Obrigações - tarefas que o médium tem que cumprir no exercício de sua mediunidade
Oferendas - presentes oferecidos ás entidades
obsessor - espírito sem luz, que se acha no direito de prejudicar, pode acompanhar a pessoa por várias encarnações
Padê - oferenda para Exú, a base de farinha de mandioca ou milho,
Padê - despacho para Exú no início das sessões, uma espécie de agrado seguido do pedido de segurança
Patuá - amuleto feito para a segurança pessoal contra energias negativas.
Pemba - Objeto usado para riscar pontos, encruzar médiuns, seu pó é usado também em alguns rituais magísticos.
Pomba Gira - termo usado para denominar espíritos femininos que trabalham na Umbanda e nos Cultos de Nação, como Guardiãs
Pontos cantados - Cantigas específicas entoadas para "chamar" ou louvar as entidades, funcionam como uma espécie de mantras.
Perna de calça - pessoa do sexo masculino
Pontos riscados - desenhos simbólicos (riscados com pemba )de identificação da entidade, falange, linha de trabalho etc. Tem função de identificação e magística, através de sua escrita sagrada.
Porteira - entrada do Terreiro
Povo da Encruzilhada - Exús e pombas Giras
Povo da Rua - Exús Pombas Giras e outros espíritos
Povo do Cemitério - Exús e Pombas Giras que tuam nesse domínio
Povo da Estrada - Exús e pombas Giras que atuam nesse domínio, correndo gira e trazendo informações
Povo da Calunga - o mesmo que povo do cemitério
Quebrar preceito - não cumprir regras e obrigações com a Casa ou com os Guias.
Quebrar um trato - não cumprir o que foi combinado
Quebrar um pacto - não cumprir um compromentimento muito sério
Rabo de Encruza - Exú pagão, pomba Gira pagã, kiumba
Rabo de saia - pessoa do sexo feminino
Recado - aviso, advertência dada pela entidade
Receber - incorporar
Receber - ganhar algo que merece (bom ou ruim)
Reinos - domínios dos Orixás
Ronda - patrulhamento efetuado por Exús e Pombas Giras, normlmente os subordinados na hierarquia
Sacudimento - ato ritualístico de limpar e descarregar locais ou pessoas.
Saravá - saudação
Subir - desencorporar

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

EXU CAPA PRETA


Entidade de grande destaque, muito conhecimento e Guardião de um grande montante de informações que podem ser usadas positivamente (fórmulas medicinais, descobertas científicas.
No reino da Kalunga Pequena trabalha na fiscalização de outros exus que ali atuam.
Exu Capa Preta é representado como um homem envolto em um grande manto negro. Tem um caráter sério, taciturno e fechado. Na incorporação, costuma olhar fixamente para os olhos dos presentes, como que sondando suas almas.
Recebe oferendas no cemitério e em outros lugares da Natureza, pois, cruza com múltiplos caminhos. As oferendas usuais são marafo, vinho, charuto, vela preta e vermelha. Quando cruzado nas forças da mata, bebe marafo com mel. Sua arma mágica é o punhal.
Tem como companheiros de trabalho: Exu Tranca Rua das Almas, Exu Meia-Noite, Exu Sete Capas, Exu Sete Caveiras, Exu Sete Catacumbas, Exu Caveira, Exu Calungueiro, Exu Tata Caveira, Exu Sete Campas, Exu Sete Covas, Seu João Caveira, Exu Sete Cruzes, entre outros.
Quando emana seu poder nas encruzilhadas se torna Exu Capa Preta das Encruzilhadas, aparecendo como um homem elegante, vestido com manto negro, cartola e bengala. Ele então bebe cognac, licores finos e fuma charuto ou cigarrilhas.